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Nossa aventura em Rennes
quarta-feira, junho 02, 2004
 
Olá a todos!

Já faz quase um mês que eu estou aqui e ainda não mandei notícias. Na verdade eu ando um tanto ocupado e um tanto atrapalhado, mas não justifica. Prometo mandar notícias com mais freqüência.
Já que faz tanto tempo eu vou contar toda a história em partes:

A chegada.

No dia da minha partida foi anunciado que a greve da polícia federal tinha terminado, o que me deixou muito contente, no entanto o que estava acontecendo era uma greve branca, conclusão: uma enorme fila e atraso. Aliás, a greve já acabou?
O vôo estava previsto para sair às 21:30 já eram 22:45 quando o avião resolveu sair do lugar. Deu a ré e por lá ficou mais uns 15 minutos. Quando o piloto entrou no sistema de som avisando que havia dado um problema no sistema de ignição do motor e o avião deveria voltar à posição inicial. Vocês podem imaginar que ótima notícia? Afinal de contas a ignição do motor é uma bobagem tão grande, uma besteirinha para resolver!
Desta vez foi rápido e foi o tempo de voltar para o lugar que o motor pegou (parece que eu estou falando de um fusca ou chevete na beira da estrada, mas era um MD-11 mesmo). Nesta altura do campeonato eu só torcia para o carro, digo avião não morrer. Finalmente decolou rumo a Frankfurt. Frankfurt?!?! É isso mesmo, parece coisa de maluco, mas ir para Paris via Frankfurt pela Lufthansa era mais barato que ir direto à Paris com a Varig, mesmo este vôo tendo sido operado pela Varig. O avião pousou exatamente às 15:15. Adivinhe qual o horário da minha conexão? 15:30. Eu já estava pensando em sair correndo para ver se dava tempo, mas alemão atrasar em qualquer coisa me parece meio difícil. Além disto tinha um outro complicador: o vôo estava lotado e eu estava sentado na última poltrona do avião, quase na cozinha. Eu já estava por dentro de todos os problemas existenciais dos comissários, ouvindo sua conversa no cozinha.
Quando eu desci já tinha uma assistente da Lufthansa com o meu novo bilhete para o vôo das 16:30 (Se eu fosse depender da eficiência da Varig...). Respirei aliviado. Quando eu vi a monstruosidade daquele aeroporto eu me dei conta de que seria impossível correr e chegar em tempo. Cheguei no portão de embarque às 16:00. Ufa! Sentei e comecei a fazer as contas: 16:30 + 1:00 (de vôo) + 0:30 (de enrosco no Charles de Gaule) = 18:00. Beleza! O trem só sai às 18:25. Este vôo (da lufthansa) chegou adiantado. Ele pousou às 17:15. Melhor ainda! Aí começou a minhoca do CDG. Anda para cá, anda para lá, quando eu vi estava no meio do hall do aeroporto e me dei conta: e as malas? Voltei, os guardinhas me olharam meio estranho, mas fui. Como não encontrava a esteira correta perguntei no guichê da Lufthansa qual era a esteira. Quando fiz isto ela perguntou meu nome, verificou e me avisou que nem adiantava ir à esteira pois a minha mala não havia chegado. Fiz o “dossiê” de reclamação e perguntei se daria tempo de chegar no trem ela me disse que não pois já eram 18:15. Ela foi simpática pois ligou no terminal do TGV e verificou que havia trem às 20:00, bom, pensei comigo, menos mal.
Para chegar ao terminal do TGV foi outra viagem. Existe um ônibus interno que leva ao terminal, mas o trem é longe.
Cheguei no guichê para trocar o meu bilhete para o próximo trem e a atendente me disse que o trem das 20:00 chegava em Rennes depois de meia-noite. Se eu não queria ir até Montparnase e lá pegar um outro TGV que chegava em Rennes às 22:30. Minha única pergunta foi: Você tem certeza de que dá tempo de chegar lá? A resposta foi: com certeza dá tempo. Ela emitiu o bilhete e neste instante eu tive um daqueles piriris (quase) fulminantes, comprei o bilhete do RER (para quem não sabe RER é o metro de subúrbio de Paris) e sai correndo para o banheiro. Resolvi o que tinha de resolver, sai do banheiro e somente aí, fui perguntar como eu fazia para chegar em Montparnase. Fui ao “accueil” e o rapaz me indicou a plataforma e acrescentou uma informação que eu não entendi patavina, mas fui para a plataforma. Li o nome de todas as estações e nada de Montparnase. O trem partia às 19:03 e eram 19:03, entrei no trem e perguntei a um senhor se o trem ia para Montparnase. A primeira resposta foi que sim (ufa), mas ele completou com a mesma informação do rapaz do “accueil” e novamente eu não entendi patavina, mas desta vez eu perguntei e ele me apontou no mapa de estações. Eu deveria descer na estação Danfert Recherou e seguir sentido Montparnase. Agora pensem em um francês falando Danfert Recherou e eu no meu primeiro contato com a língua. Nesta confusão toda, eu já estava atrasado. Desci correndo na tal estação procurando qual sentido deveria tomar. Como não tinha a informação arrisquei um lado, o trem já estava com a porta aberta. Pus um pé dentro, perguntei se ia a Montparnase, a resposta foi não, sai e corri feito um louco para o outro lado. Eu já estava torcendo para a estação de Montparnase ser pequena e o que o trem estivesse perto do metro quando eu olhei para o caminho da estação, tinha uma esteira rolante que eu não conseguia ver o final. Já estava parecendo maratonista. Cheguei na plataforma 5 minutos atrasado e completamente se fôlego. Perdi mais um trem. Fui novamente ao guichê e novamente troquei o bilhete. Nesta confusão toda já eram umas 20:00, como eu tinha uns 20 minutos antes da partida, fui ligar para a Ingrid, que até então não tinha a menor idéia de onde eu estava. Comprei um cartão e fui ligar, toca, toca e nada. Mais uma vez a mesma coisa. Pensei que ela já tinha ido me esperar na estação pois estava previsto para eu chegar às 21:30, mas na verdade ela tinha saído um instante para comprar água.
Como eu já estava cansado de perder o trem fui me embora. Pensei comigo: Vai que o meu lugar é no último vagão. Dito e feito, mas desta vez não perdi o trem.
22:30 – finalmente cheguei em Rennes, procurei a Ingrid para um lado, para o outro, rodei a estação toda e nada, estava tudo fechado. Só tinha um punhado de bêbados caídos nos cantos. Resolvi ligar para ela. Cadê o cartão? Eu não encontrava o cartão em canto nenhum. Parei e falei comigo mesmo: Calma, vou procurar este cartão direito. Eu não tinha nenhuma indicação de para onde eu deveria ir. Tirei todas as coisas da bagagem de mão e nada. No fim estava no meu bolso, mas eu estava preocupado pois não havia uma só loja aberta para eu comprar outro cartão. Consegui ligar. A Ingrid estava em casa e finalmente eu consegui chegar... Quebrado!
E as malas?
Eu cheguei numa sexta-feira e no sábado fui ligar para o aeroporto no setor responsável. Imaginem o que é ter de falar ao telefone em Francês. A Ingrid me ajudou bastante.
As malas chegaram no domingo. A Ingrid pediu a uma amiga francesa para nos ajudar e fomos ao aeroporto buscar as malas. A minha mala veio quebrada e a minha mochila que estava plastificada, veio aberta e revirada, inclusive com roupas para fora. Um horror! O problema é que eu dei uma bobeira desgraçada e não peguei nenhuma comprovação no aeroporto do estado das malas. Rodei! Mas, fazer o que? O importante é que eu estou aqui.

A cidade é uma graça. Tem uma vida noturna agitada, mas isto eu conto depois pois já escrevi demais.
Seguem algumas fotos do apartamento onde moramos para que vocês conheçam (quem tem acompanhado a Ingrid escrevendo já viu algumas das fotos, mas estas estão melhores hehehe).

Abraços e até a próxima!
Fred/Shimoo

Nossa sala (para quem vier nos visitar este é o sofa bi-cama)


Entrada de casa


Sala de estar, sala de jantar, hall, cozinha e guarda roupas. Ufa!


Escritorio e saida para o terraço


Nosso Terraço


Nossas Flores


Vista de casa


Outra vista


Por ora é so. Vocês podem procurar por mais imagens no www.efotos.com.br, procurar por Ingrid Weber. A senha é ingrid


terça-feira, junho 01, 2004
 
Oi Todo Mundo!!!

Acho que essa eh uma das ediçoes com mais saudades do BR!!!!
Ontem a Sonia e a Vania (amigas de Sao Carlos) foram embora (partiram pra um congresso em Cherbourg) e depois de ter esse "gostinho" de BR dentro de casa, a saudade apertou um pouco... O tempo tb ajuda a ter saudade. Faz 5 dias que estah 100% cinza, friozinho (mas parece que menos que em Sanca hehehehehe) e chuvoso. Dias que dao vontade de sofa, chocolate quente, filminho e um bom papo. Bem diferente das ultmas semanas que estavam insuportavelmente (pra citar a Helo) azuis e claras. Mas tudo bem, se nem o Br eh feito soh de sol... Imagina a Bretanha! Nada que a desabone...

Bom, estou tentando por em dia as fotos no site. Hoje seguiram mais dois albuns. Um do nosso randoné (=trilha, trecking) em Cancale. Isso foi a uma semana atras (22/05), um desses dias insuportavelmente azuis... Foi uma delicia. Mas tava um ventooooooooooooooo.... Ou seja, frioooooooo!

Nao sei se ja disse, mas Cancale eh uma cidadizinha praieira que vive do cultivo de ostras e que fica aqui bem perto (menos de 1h). Fomos pra lah com uns amigos (Danny -frances e nativo da regiao, a Shanti -sua filhota fofa, a Luana - filha de outro casal franco brasileiro e tb fofa (jah me disseram que minha filha devera ser a cara dela... tem sua razao!), a Frau -brasileira e doutoranda na Psico, eu e o Fred. Foi uma delicia... No fim do dia tivemos direito a passar em Cancale (na cidade mesmo) comprar ostras e moules pra comermos em casa. As moules o Danny que preparou.... Sem duvida alguma, a melhor moule que jah comi na minha vida!!!!!! Ou seja, sabado perfeito!

Segundo album eh da visita da Sonia e da Vania. Entao tem as nossas fotos, o churrasco que fizemos na casa da Valerie, a bagunça com os dois fofos (Fefe e alex) e claro a princesinha.

Tomara que todos curtam e pros amigos de sanca, matem um pouco da saudade da familia Lebullanger, alem da Soneca e da Vaninha!

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